44ª Semana - 2 de Novembro de 2025 - Todos os Fiéis Defuntos - Liturgia Diária
- missariobrasil
- 28 de out.
- 5 min de leitura
Atualizado: há 2 dias
No sábado (Todos os Santos), as Bem-aventuranças nos apresentaram a santidade como uma vida revolucionária.
No dia de Finados (*subst. o 31° Domingo do Tempo Comum), rezamos pelos nossos irmãos já falecidos, na esperança de que alcancem a vida eterna.
Observação: No dia de Finados, também podem ser escolhidas diversas outras leituras.

O que vamos aprender nessa semana?
No Evangelho, Jesus nos exorta a estar sempre preparados para o Seu retorno, em qualquer momento. Na Primeira Leitura, Jó expressa sua fé inabalável na ressurreição e no encontro final com Deus.
Na Segunda Leitura, Paulo fala sobre a vitória de Cristo sobre a morte e a esperança na ressurreição.
Neste dia de Finados, somos convidados a refletir sobre a esperança na ressurreição e a importância de estarmos preparados. As nossas orações de sufrágio, enraizadas na fé na comunhão dos santos, são uma poderosa expressão de solidariedade, ajudando os falecidos em sua jornada para a vida eterna. Rezemos hoje por nossos amigos e parentes que já partiram e especialmente por aqueles que morreram sem ninguém para rezar por eles.
Leituras
Primeira Leitura (Jó 19,1.23-27a) - Leitura do Livro de Jó - (ou diversas outras leituras)
Jó tomou a palavra e disse: “Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros”.
Salmo Responsorial - Sl 22(23), 1-3.4.5.6 (R. 1 ou 4a) - O Rei da Glória - (ou outras opções de Salmos)
O Salmo 22(23) nos oferece conforto e confiança, lembrando que o Senhor é nosso pastor e guia, mesmo nos momentos mais sombrios. Ele nos conduz à segurança e à mesa preparada, simbolizando a providência e proteção divinas em todas as circunstâncias da vida, até nos conduzir à casa do Senhor para sempre.
Refrão (cf. 1): O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
Ou Refrão (4a): Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei.
O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes Ele me leva a descansar. R.
Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. R.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! R.
Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. R.
Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. R.
Segunda Leitura (1Cor 15,20-24a.25-28) - Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (ou diversas outras leituras)
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. Porém, cada qual segundo uma ordem determinada. Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai. Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Com efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”. Mas, quando ele disser: “Tudo está submetido”, é claro que estará excluído dessa submissão aquele que submeteu tudo a Cristo. E, quando todas as coisas estiverem submetidas a ele, então o próprio Filho se submeterá àquele que lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.
Evangelho (Lc 12,35-40) (ou diversas outras leituras)
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar! Mas ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.
Palavras do Papa
Ontem pudemos celebrar a Solenidade de todos os Santos e hoje a liturgia convida-nos a recordar os fiéis defuntos. (...) Com efeito, por um lado, a Igreja, peregrina na história, alegra-se pela intercessão dos Santos e dos Beatos que a corroboram na missão de anunciar o Evangelho; por outro, como Jesus, ela compartilha o pranto de quantos sofrem a separação das pessoas amadas. (...)
Entre ontem e hoje, muitas pessoas vão em visita ao cemitério que, como diz esta mesma palavra, é o «lugar do descanso», à espera do derradeiro despertar. É bom pensar que o próprio Jesus nos acordará! Foi precisamente Jesus que nos revelou que a morte do corpo é como um sono do qual Ele nos desperta. (...) Mas hoje somos chamados a recordar todos, inclusive aqueles dos quais ninguém se lembra. Recordemos as vítimas das guerras e das violências; tantos «pequeninos» do mundo, esmagados pela fome e pela miséria; recordemos os anônimos. (...)
A tradição da Igreja sempre exortou a rezar pelos finados, de maneira especial oferecendo por eles a Celebração eucarística: esta é a melhor ajuda espiritual que nós podemos oferecer pelas suas almas, particularmente por aquelas mais abandonadas. (...)
A comemoração dos finados, o cuidado pelos sepulcros e os sufrágios são testemunho de esperança confiante, radicada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que encontra a sua raiz e o seu cumprimento em Deus. (...)
Que Ela [Nossa Senhora], Porta do Céu, nos ajude a compreender cada vez mais o valor da oração de sufrágio pelos defuntos. Eles estão próximos de nós! Que Ela nos conforte na peregrinação quotidiana na terra e nos ajude a nunca perder de vista a meta derradeira da vida, que é o Paraíso. E nós vamos em frente com esta esperança, que nunca desilude! (Angelus, 2 de novembro de 2014)








Comentários