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As partes da Missa
A missa é dividida em quatro partes
Sendo as duas grandes partes: Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística. E os ritos (iniciais e finais) que abrem e encerram a Missa.
01
Ritos Iniciais
Os ritos iniciais dão início à celebração. Nos ritos iniciais acontecem, em ordem:
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Procissão de entrada: O ingresso do padre, diácono e ministros na missa até o altar.
Via de regra, na frente de todos, segue uma cruz de Cristo, lembrando a todos que seguimos Cristo até o altar.
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Saudação: Reconhecemos a presença de Deus no templo.
O padre (ou bispo) dá início à missa dizendo: ‘Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo’.
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Ato penitencial: Reconhecemos que não somos dignos de estar diante de Deus, mas por graça Dele estamos aqui.
O Ato Penitencial é o reconhecimento diante de Deus de que somos pecadores e que precisamos da Salvação. Nós vamos à Missa em busca da Misericórdia, e para isso precisamos ser humildes e reconhecer os nossos pecados.
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Glória: Louvamos a Deus e reconhecemos publicamente a grandeza de Deus e das suas obras.
Após pedirmos perdão no Ato penitencial, agora reconhecemos que apenas Deus pode tirar nossos pecados. O Hino de Louvor, também conhecido como Glória, é o como reconhecemos publicamente a grandeza de Deus e das suas obras para nossa salvação.
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Oração da coleta: Acrescentamos nossas intenções ou pedidos à missa.
Refere-se a coleta de nossos pedidos (não confundir com ofertório). Às vezes é descrita como “oração do dia”.
O padre nos convida a uma oração e lê os pedidos da comunidade. Em silêncio também rezamos pelos nossos pedidos.
02
Liturgia da Palavra
A Liturgia da Palavra é a leitura e meditação das escrituras (livros da Bíblia). Lemos sobre as alianças de Deus com os homens no Antigo Testamento (Noé, Abraão, Moisés…). E a nova aliança com a Igreja no Novo Testamento.
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Primeira Leitura: é selecionada de algum livro do Antigo Testamento ou do Atos dos Apóstolos (no Tempo Pascal).
O Antigo Testamento mostra a preparação e a profecia da vinda do Messias (Jesus). A história do Antigo Testamento foi conduzida por Deus estabelecendo símbolos do que viriam a ser, depois, Cristo, a Igreja e o Reino de Deus. Isto nos é ensinado por São Paulo: Estas coisas lhes aconteceram para servir de exemplo e foram escritas para a nossa instrução (1Cor 10, 11).
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Salmo Responsorial: Hinos de louvor retirados do Livro dos Salmos.
Os salmos são hinos de louvor a Deus e seus temas são variados. Até certa medida, os salmos escolhidos buscam exprimir o tema das leituras do dia. Por exemplo, no Domingo de Ramos: a primeira leitura (Is 50, 4-7) fala do sofrimento do Messias; a segunda Leitura (Fl 2, 6-11) fala que a morte na Cruz é a própria causa da Glória de Jesus; no evangelho, Jesus na Cruz, diz: Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes? Essa lamentação de Cristo é uma citação direta ao Salmo, cujo refrão é exatamente o versículo 2: Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes? (Sl 21, 2).
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Segunda Leitura: A Segunda Leitura se trata das Cartas de São Paulo ou de outros apóstolos.
Essas cartas fazem parte dos primeiros passos da Igreja. Logo depois que Cristo ascendeu aos Céus. Todas elas são reflexões sobre a Vida de Cristo, sua Obra e das suas repercussões em nossas vidas, esta vida e a próxima.
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Aclamação ao Evangelho: momento de saudar o Evangelho, com o cântico “Aleluia”.
A palavra aleluia vem do hebraico e significa louvar. Nos preparamos louvando a mensagem de Jesus que vem a seguir.
Por que aclamamos o Evangelho? Os Evangelhos têm o primeiro lugar sobre todas as escrituras, inclusive as demais do Novo Testamento.
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Evangelho: o texto do Evangelho é retirado dos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João. Através do Evangelho, Jesus nos apresenta o Reino de Deus.
Nos Evangelhos temos o registro, inspirado pelo próprio Espírito Santo, da vida e doutrina de Jesus. Ele nos ensina a vida e a sabedoria do Cristo.
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Homilia: é o momento em que o sacerdote se dirige a todos que estão presentes para explicar as leituras e o Evangelho.
A homilia é a explicação das Escrituras, especialmente dos Evangelhos. É uma tradição muito antiga da Igreja, pois muitas das obras dos Padres, latinos e orientais da Igreja, são sermões sobre as escrituras. Aliás, o próprio Cristo explicava as escrituras, vide as vezes quando
ele explicou a lei aos profetas na Sinagoga ou no episódio dos Discípulos de Emaús.
Quem ouve com atenção as leituras e a homilia abre os ouvidos para o Espírito Santo. Como a Fé vem da pregação e a pregação é pela Palavra de Cristo, podemos agora confirmar que cremos. É por isso que logo após a homilia, rezamos o Credo.
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Profissão de fé: como cristãos, nesse momento confirmamos a nossa fé em Deus. Normalmente rezamos a oração do Credo.
O Credo é a declaração da Fé na Trindade e nas verdades fundamentais da Igreja. Se você prestar atenção, perceberá que o Credo segue a cronologia da salvação, com o Pai (criador), o Filho (redentor), e o Espírito Santo (que nos leva a Deus), até a plenitude da Vida Eterna.
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Apresentação das preces: “Senhor, escutai a nossa prece”. Momento em que as pessoas apresentam os pedidos pela Igreja, pelo papa, pelos governantes, pela salvação do mundo e pela comunidade.
As orações da comunidade são um costume antigo da Igreja, desde o século II. Seu escopo é específico: pela Igreja, pelos que nos governam, pelos necessitados, pelas necessidades de todos e pela salvação do mundo.
03
Liturgia Eucarística - 01 Oferendas
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Preparação das Oferendas: o sacerdote e o povo oferecem o pão e o vinho. As pessoas podem fazer doações.
Oferecemos o pão e o vinho, para que sejam depois consagrados e transformados por meio da oração eucarística.
Por que a Oferta é sempre de Pão e de Vinho? Porque Cristo na sua última ceia transformou pão e vinho em seu corpo e seu sangue. Depois disso, Cristo mandou que os apóstolos fizessem exatamente isso em memória dele. Quando ofertamos o pão e o vinho na Missa, a Igreja cumpre o que Cristo ordenou.
Além disso, o pão e vinho sempre foram usados como ofertas a Deus. Por exemplo, Melquisedec, Rei de Salém e Sacerdote de Deus, ofereceu pão e vinho, e depois abençoou Abrão (Gn 14,18-19). Além disso, a oferta do pão e do vinho eram parte da Lei Mosaica.
Por que ofertamos dinheiro durante o Ofertório? Essa é uma tradição muito antiga da Igreja. No início da Igreja, as pessoas doavam os frutos (resultados) do próprio trabalho. Agricultores doavam alimentos, pescadores doavam peixes. Porém hoje, muitas vezes o fruto do nosso trabalho é o dinheiro.
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Oração das Oferendas: Oramos para que Deus aceite as nossas oferendas.
Por que o sacerdote fala “Orai, irmãos e irmãs, para que este nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo Poderoso”? Na verdade, a frase “este nosso sacrifício”, significa em outra tradução “o meu e o vosso sacrifício”. Esta é uma sutileza que importa para o valor da missa. O sacerdote quando fala “meu sacrifício” fala na pessoa de Cristo, então está se referindo ao sacrifício de Cristo. Quando fala em “vosso sacrifício” fala em sacrifício da Igreja, a oferta de pão e vinho. Assim, nesse momento do
ofertório, rezamos que o sacrifício da Igreja se una ao sacrifício de Cristo.
A oração termina quando os fiéis respondem: “Receba o Senhor, por tuas mãos, este sacrifício, para a Glória do Seu nome, para nosso bem e de toda a Santa Igreja.”
Com esta prece, acaba o ofertório e começa a Oração
Eucarística.
03
Liturgia Eucarística - 02 Oração Eucarística
A oração eucarística é a principal parte da missa, todas as etapas que a precedem são em função dela e todas as que a sucedem dependem dela. Veja, ela é uma oração: quando você ouve as frases atentamente, você reza, quando você responde as partes da assembleia atentamente, você reza.
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Prefácio: No Prefácio, damos graças ao sacrifício de Jesus.
A palavra Eucaristia vem da palavra grega para “ação de graças” (ação de agradecimento). O sacerdote primeiro dá graças a Deus em nome do povo por todas as bênçãos que o Senhor nos deu. Esta gratidão é expressa principalmente na oração do Prefácio da Missa.
Padre: “Demos graças ao Senhor nosso Deus”.
Todos: “É nosso dever e nossa salvação”.
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Santo: cantamos em agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação. “Hosana nas alturas”!
A congregação afirma sua gratidão cantando o hino angélico Sanctus (Santo). A oração é tirada da Profecia de Isaías (Isaías 6, 2-3) e do Apocalipse de São João (Ap 4, 7-8).
Na segunda parte do Santo, nós celebramos que o Senhor se manifesta na nossa Igreja. Ele entrou triunfante em Jerusalém no Domingo de Ramos, e assim ele entra para nos salvar na Igreja. Por isso cantamos do mesmo modo que o povo o aclamou no Domingo de Ramos:
Jo 12, 12-13: “No dia seguinte, a grande multidão que viera para festa, sabendo que Jesus vinha a Jerusalém, tomou ramos de palmeira e saiu ao seu encontro, clamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e o Rei de Israel”.
A palavra “Hosana” é de origem hebraica e significa “salva-nos”. Dizendo “Hosana nas alturas” nós estamos dizendo: “Salva-nos”, e invocando a benção dos céus.
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Invocação do Espírito Santo: ficamos de pé para a invocação do Espírito Santo.
O sacerdote agindo em Persona Christi invoca o Espírito Santo para abençoar as oferendas do pão e do vinho. Essa invocação se chama epiclese (do grego, invocar sobre). Por meio da epiclese, a Igreja invoca o Espírito Santo.
Precisamente, acontece no momento em que o sacerdote pede pela santificação das oferendas e a sineta toca. Neste momento ajoelhamos em sinal de reverência a Deus e pedimos que as oferendas sejam santificadas.
Todos: “Santificai nossa oferenda, ó Senhor”.
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Consagração: o sacerdote repete as palavras que Jesus pronunciou na última ceia e depois consagra o pão e o vinho.
A parte mais sagrada da Missa é quando o sacerdote atuando em Persona Christi usa exatamente as mesmas palavras usadas por Jesus na Última Ceia, e as pronuncia sobre o pão e o vinho, consagrando e transformando-os no corpo e sangue de Cristo. A oração inclui a narrativa da Última Ceia, onde Jesus tomou o pão e o vinho e disse: “Isto é o meu corpo. . . este é o meu sangue”.
Padre: “TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.”
Quando ele diz “entregue por vós”, seria o equivalente a: “sacrificado pelo vosso benefício”. Jesus morreu para que Deus perdoasse os nossos pecados.
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Anamnese: a igreja relembra a Paixão de Cristo, a gloriosa Ressurreição e a Ascensão aos céus.
A anamnese reafirma a ordem de Cristo, “fazei isto em memória de mim” e recorda o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
Todos: “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!”.
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Oblação: oferecemos a Deus a hóstia imaculada.
O sacerdote oferece o Filho (Jesus) ao Pai com o Espírito Santo, em nome de toda a raça humana e do mundo inteiro. O padre representa ambas a humanidade e Cristo, então ele é capaz de oferecer o Filho ao Pai por nós.
Oferecemos ao Pai o próprio Cristo (pela hóstia) e nossa vida inserida na dele.
Todos: “Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!”.
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Intercessões: o sacerdote pede que os frutos do sacrifício sejam aplicados à Igreja, aos vivos e aos mortos.
O sacerdote pede que os resultados e benefícios do sacrifício sejam aplicados tanto aos vivos como aos mortos.
Reconhecendo a ação de Cristo pelo Espírito Santo em nós, pedimos para que a Igreja se mantenha unida como um único corpo. Pedimos para que o papa e seus auxiliares sejam capazes de levar o Espírito Santo a todos. Pedimos pelos fiéis que já se foram e para que possamos chegar ao Reino do Céus.
Todos: “Fazei de nós um só corpo e um só espírito”.
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Doxologia Final: O padre eleva o pão e vinho consagrados, glorificando a Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
Uma doxologia é um pequeno hino de louvor a Deus. No final da Oração eucarística o Sacerdote diz: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre”.
No evangelho Jesus diz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6). Apenas por Cristo, com Cristo, em Cristo conseguimos chegar ao Pai e ao Reino dos Céus.
03
Liturgia Eucarística - 03 Rito da Comunhão
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Pai Nosso: essa oração resume os desejos mais profundos do coração de cada um de nós.
Quando questionado por seus discípulos sobre como rezar, Jesus lhes deu a Oração do Senhor (também chamada de Pai Nosso). Esta oração é dita antes da recepção da Sagrada Comunhão, que é verdadeiramente o nosso pão de cada dia.
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Gesto da Paz: através de um abraço ou aperto de mão, firmamos o compromisso pela Paz. Quando apertamos a mão de uma pessoa desejamos “a paz de Cristo”.
Originalmente chamado de Beijo da Paz, este gesto de fraternidade flui da verdade de que todos nos tornamos irmãos e irmãs em Cristo pelo Batismo. Pode ser feito como um simples aperto de mão ou uma pequena reverência.
Com isso simbolizamos que queremos o bem uns aos outros. Se não amamos o irmão, muito menos amamos Cristo tanto assim: aquele que diz que está na luz, mas odeia o seu irmão, está nas trevas até agora (1 Jo 1, 9). Como poderíamos comungar da eucaristia, que é testamento do amor de Deus, se não amássemos nosso irmão?
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O Cordeiro de Deus: momento em que rezamos ou cantamos o cordeiro de Deus.
Enquanto esta oração é dita ou cantada em voz alta pela congregação, o sacerdote quebra (fraciona) a hóstia que acabou de consagrar em duas partes iguais. Em seguida, ele coloca um pequeno fragmento no cálice contendo o vinho consagrado (Precioso Sangue). A mistura dos dois simboliza a unidade do Corpo e Sangue de Cristo em cada gota e cada fragmento. Cordeiro de Deus, é o título que São João Batista deu a Jesus quando o batizou no rio Jordão. Jesus é o Cordeiro morto para a remissão (perdão) dos pecados do mundo. Jesus é chamado o Cordeiro de Deus porque derramou seu sangue na ombreira da cruz e assim libertou a humanidade da escravidão do pecado.
Todos: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei só uma palavra que serei salvo”.
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Fração do Pão: Comunhão: momento em as pessoas caminham até o altar e recebem a hóstia.
O padre (ou outro sacerdote) consome a hóstia primeiro e depois bebe um pouco do Sangue do cálice. Ele então dá uma hóstia aos ministros da eucaristia. Finalmente, a congregação avança e, em fila, recebe a hóstia consagrada dos ministros. O ministro diz: “O Corpo [ou o Sangue] de Cristo” e o fiel responde: “Amém”.
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Ação de Graças: Momento de silêncio, em que ficamos em contato com Jesus e rezamos após receber a hóstia.
Chamamos de Ação de Graças o tempo de oração depois de recebermos a hóstia. Nesse momento Jesus está em nossa alma. A Comunhão é o momento de oferecer o nosso coração a Deus. É a hora privilegiada de ir a Ele. Podemos agradecer, pedir perdão, louvá-lo, orar por nossas necessidades ou simplesmente tentar escutá-lo em silêncio.
Este é um momento mais que precioso. É preciso não desperdiçar este momento, e nem tão pouco apressar.
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A Oração depois da Comunhão: o sacerdote de pé reza a “Oração Depois da Comunhão".
Nesta oração breve o Padre pede que a comunhão transforme a nossa vida.
Padre: “Ó Deus, olhai com bondade o vosso povo e concedei aos que renovastes pelos vossos sacramentos a graça de chegar um dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.”
04
Ritos Finais
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Bênção Final: Momento em que o sacerdote finaliza a missa e os fiéis recebem a “Bênção Final”.
Antes da bênção final, o sacerdote nos dá os avisos da paróquia da semana. Após isso nos abençoa e nos envia para que cumpramos a missão de Deus no mundo.