top of page

Faça as leituras antes da Missa! Quer aprender a meditar as escrituras? Veja um exemplo sobre a Lectio Divina clicando aqui.

Veja o Missário 2026!

Buscar

30ª Semana - 27 de Julho de 2025 - 17° Domingo do Tempo Comum - Liturgia Diária

  • Foto do escritor: missariobrasil
    missariobrasil
  • 21 de jul.
  • 5 min de leitura

Na semana passada, Jesus disse “Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária”.

No 17° Domingo, Jesus nos ensina a rezar: “se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu”.

30ª Semana - 27 de Julho de 2025 - 17° Domingo do Tempo Comum - Liturgia Diária

O que vamos aprender nessa semana?

No Evangelho, Jesus ensina o Pai Nosso, realçando a promessa divina: “quem pede, recebe”. Na Primeira Leitura, em um diálogo com Deus, Abraão intercede por Sodoma, pedindo misericórdia.

Na Segunda Leitura, Paulo diz que estávamos mortos pelos pecados, mas pela intercessão de Cristo voltamos à vida.

 

Neste domingo, refletimos sobre a força da oração e o poder da intercessão. Como está o nosso diálogo com Deus? Como persistimos em nossas orações? Buscamos a intercessão dos santos em nossas vidas?


Leituras

Primeira Leitura (Gn 18,20-32) - Leitura do Livro do Gênesis

Naqueles dias, O Senhor disse a Abraão: “O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim”. Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor. Então, aproximando-se, disse Abraão: “Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? Se houvesse cinquenta justos na cidade, acaso iríeis exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinquenta justos que ali vivem? Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?” O Senhor respondeu: “Se eu encontrasse em Sodoma cinquenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira”. Abraão prosseguiu dizendo: “Estou sendo atrevido em falar a meu Senhor, eu que sou pó e cinza. Se dos cinquenta justos faltassem cinco, destruirias por causa dos cinco a cidade inteira?” O Senhor respondeu: “Não destruiria, se achasse ali quarenta e cinco justos”. Insistiu ainda Abraão e disse: “E se houvesse quarenta?” Ele respondeu: “Por causa dos quarenta, não o faria”. Abraão tornou a insistir: “Não se irrite o meu Senhor, se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?”. Ele respondeu: “Também não o faria, se encontrasse trinta”. Tornou Abraão a insistir: “Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?” Ele respondeu: “Não a iria destruir por causa dos vinte”. Abraão disse: “Que o meu Senhor não se irrite, se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?” Ele respondeu: “Por causa dos dez, não a destruiria”.


Salmo Responsorial - Sl 137(138), 1-2a.2bc-3.6-7ab.7c-8 (R. 3a) - Ação de Graças


O Salmo 137(138) expressa gratidão a Deus por sua fidelidade e ajuda, reforçando a confiança na sua proteção. Quando falamos, Deus nos escuta.


Refrão (3a): Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!

Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso Templo vou prostrar-me. R.

Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, c porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. R.

Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos. Se no meio da desgraça eu caminhar, vós me fazeis tornar à vida novamente; quando os meus perseguidores me atacarem * e com ira investirem contra mim, estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. R.

Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! R.


Segunda Leitura (Cl 2,12-14) - Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses

Irmãos: Com Cristo fostes sepultados no batismo; com ele também fostes ressuscitados por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Ora, vós estáveis mortos por causa dos vossos pecados, e vossos corpos não tinham recebido a circuncisão, até que Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou os pecados. Existia contra nós uma conta a ser paga, mas ele a cancelou, apesar das obrigações legais, e a eliminou, pregando-a na cruz.


Evangelho (Lc 11,1-13)

Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomoda! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”


Palavras do Papa

Na página do Evangelho de hoje (cf. Lc 11, 1-13), São Lucas relata as circunstâncias nas quais Jesus ensina o “Pai-Nosso”. Os discípulos já sabiam rezar, recitando as fórmulas da tradição judaica, mas queriam poder viver também eles a mesma “qualidade” da oração de Jesus. Porque puderam constatar que a oração era uma dimensão essencial na vida do seu Mestre, com efeito cada uma das suas ações importante é caracterizada por prolongadas pausas de oração. (...) Ao responder ao pedido explícito dos discípulos, Jesus não dá uma definição abstrata de oração, nem ensina uma técnica eficaz para orar e “obter” algo. Ao contrário, convida os seus seguidores a experimentar a oração, colocando-os diretamente em comunicação com o Pai, suscitando neles a nostalgia por uma relação pessoal com Deus, com o Pai. Eis a novidade da oração cristã! É um diálogo entre pessoas que se amam, um diálogo baseado na confiança, sustentado pela escuta e aberto ao compromisso solidário.


Portanto, Ele confia-lhes a oração do “Pai-Nosso”, talvez o dom mais precioso que o Mestre divino nos tenha deixado na sua missão terrena. Depois de nos ter revelado o seu mistério de Filho e irmão, com aquela oração Jesus faz-nos penetrar na paternidade de Deus e indica-nos o caminho para entrarmos em diálogo orante e direto com Ele, através da vereda da confiança filial. (...) Então Jesus narra a parábola do amigo inoportuno e diz: “devemos insistir na oração”. Penso no que as crianças fazem quando têm cerca de três, três anos e meio: começam a perguntar o que não compreendem. Na minha terra chama-se “a idade dos porquês” (...). Elas só querem atrair o olhar do pai para si e por esta razão insistem: “Porquê, porquê, porquê, porquê?” No Pai-Nosso, se pararmos na primeira palavra, faremos o que fazíamos éramos crianças, para atrair sobre nós o olhar do pai. Dizer: “Pai, Pai” e também: “Porquê?” e Ele olhará para nós. (Angelus, 28 de julho de 2019)

 
 
 

Comentários


Tem interesse no Livro?

Receba as liturgias de domingo por e-mail

Obrigado(a) por se inscrever.

Missário 2026

Missário — Viva melhor a Missa

Entre o corre-corre da semana e o silêncio da igreja, às vezes parece haver um abismo. Com o Missário, em um único preparo de 5–10 minutos antes do domingo, você deixa a Palavra de Deus iluminar a rotina e chega à igreja com o coração disposto, a mente em paz e a Palavra já no ouvido.

 

Parte 1 — Entenda (60 páginas)
De modo simples e direto, explicamos o que acontece na celebração do início ao fim: as partes da Missa, o sentido das orações e como os domingos se conectam pelo calendário litúrgico. É para participar com o coração — não só “assistir”.

 

Parte 2 — Prepare o domingo
Para cada domingo e para as missas de preceito (mesmo quando não caem no domingo), você encontra um preparo de 5–10 minutos com:

  • Explicação dos textos do dia

  • Leituras completas: 1ª Leitura, Salmo, 2ª Leitura e Evangelho

  • Reflexões do Papa

  • Espaço para anotações

 

Lembre-se: o caminho espiritual é pessoal — entre você, Deus e a Igreja. Cada passo é seu. Mas, se quiser, o Missário — com suas 435 páginas — está aqui para ser seu guia e companheiro nessa jornada rumo a uma compreensão mais profunda da fé e do amor pela Missa. Junte-se a nós nessa caminhada inspiradora!

Missário do ano

bottom of page