Na semana passada (32° Domingo do Tempo Comum), vimos Jesus contar a parábola das jovens previdentes e imprevidentes.
No 33° Domingo do Tempo Comum Jesus conta a parábola em que o patrão dá a seus empregados 5; 3; e 1 talentos.
O que vamos aprender nessa semana?
No Evangelho, vemos a parábola em que empregados multiplicam os talentos dados pelo patrão. Na primeira leitura, vemos uma mulher forte que trabalha duro com suas mãos.
Na segunda leitura, Paulo diz que devemos estar atentos e vigilantes, vivendo de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Neste domingo, vemos a importância de trabalhar duro e usarmos bem os dons dados por Deus.
Leituras
Primeira Leitura (Pr 31,10-13.19-20.30-31)
Leitura do Livro dos Provérbios
Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela vale muito mais do que as joias. Seu marido confia nela plenamente, e não terá falta de recursos. Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. Procura ló e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos. Estende a mão para a roca e seus dedos seguram o fuso. Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. O encanto é enganador e a beleza é passageira; a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor. Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na as suas obras!
Segunda Leitura (1Ts 5,1-6)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses
Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. Quando as pessoas disserem: 'Paz e segurança!', então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios.
Evangelho (Mt 25,14-30)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!
Palavras do Papa
"E nos fará bem pensar: Mas como será aquele dia quando eu estarei diante de Jesus? Quando Ele me perguntar sobre os talentos que me deu, o que eu fiz com eles; quando Ele me perguntar como estava meu coração quando a semente caiu, como um caminho ou como espinhos: aquelas Parábolas do Reino de Deus. Como recebi a Palavra? Com o coração aberto? Eu a fiz germinar para o bem de todos ou a escondi?". (Santa Marta, 22 de novembro de 2016)