51ª Semana - 21 de Dezembro de 2025 - 4° Domingo do Advento - Liturgia Diária
- missariobrasil
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Na semana passada (3° Domingo do Advento), Jesus respondeu a João Batista, mostrando sinais do Reino: “Os cegos recuperam a vista, os surdos ouvem”.
No 4º Domingo, um anjo diz a José: “Não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo”.

O que vamos aprender nessa semana?
No Evangelho, um anjo orienta José a acolher Maria, anunciando a concepção de Jesus pelo Espírito Santo. Na Primeira Leitura, Isaías profetiza o nascimento de Emanuel, “Deus conosco”, de uma virgem.
Na Segunda Leitura, Paulo fala da vocação de todos nós como discípulos de Cristo, destacando a natureza divina de Jesus.
Neste domingo, somos convidados a contemplar Deus que se faz presente entre nós, cumprindo as promessas da salvação. Como você acolhe Deus, que está sempre conosco? Você reconhece os sinais da presença dele na sua vida?
Leituras
Primeira Leitura (Is 7,10-14) - Leitura do Livro do Profeta Isaías
Naqueles dias, o Senhor falou com Acaz, dizendo: “Pede ao Senhor teu Deus que te faça ver um sinal, quer provenha da profundeza da terra, quer venha das alturas do céu”. Mas Acaz respondeu: “Não pedirei nem tentarei o Senhor”. Disse o profeta: “Ouvi então, vós, casa de Davi; será que achais pouco incomodar os homens e passais a incomodar até o meu Deus? Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Emanuel.
Salmo Responsorial - Sl 23(24), 1-2.3-4ab.5-6 (R. 7c.10b) - Procissão de Entrada no Templo
O Salmo 23(24) prepara nossos corações para receber o Rei da Glória, enfatizando a santidade e a abertura para Deus.
Refrão (7c.10b): O rei da glória é o Senhor onipotente; abri as portas para que ele possa entrar!
Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável. R.
“Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime. R.
Sobre este desce a bênção do Senhor* e a recompensa de seu Deus e Salvador”. “É assim a geração dos que o procuram, * e do Deus de Israel buscam a face”. R.
Segunda Leitura (Rm 1,1-7) - Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus, que pelos profetas havia prometido, nas Sagradas Escrituras, e que diz respeito a seu Filho, descendente de Davi segundo a carne, autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de Santidade que o ressuscitou dos mortos, Jesus Cristo, Nosso Senhor. É por Ele que recebemos a graça da vocação para o apostolado, a fim de podermos trazer à obediência da fé todos os povos pagãos, para a glória de seu nome. Entre esses povos estais também vós, chamados a ser discípulos de Jesus Cristo. A vós todos que morais em Roma, amados de Deus e santos por vocação, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e de nosso Senhor, Jesus Cristo.
Evangelho (Mt 1,18-24)
A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.
Palavras do Papa
Hoje, quarto e último domingo do Advento, a liturgia apresenta-nos a figura de São José. (...) Podemos imaginar o que sonha para o futuro: uma bela família, com uma esposa amorosa e muitos filhos bons, e um emprego digno: sonhos simples e bons, sonhos de pessoas simples e boas. Mas de repente estes sonhos são desiludidos com uma descoberta desconcertante: Maria, a sua noiva, espera um bebê, e aquele filho não é seu! (...) E o que podia fazer?
A Lei dava-lhe duas possibilidades. A primeira era denunciar Maria e fazê-la pagar o preço pela alegada infidelidade. A segunda era anular o seu noivado em segredo, (...) mas assumindo o fardo da vergonha sobre si. José escolhe esta segunda via, a via da misericórdia. E eis que, no coração da crise, (...) Deus acende uma nova luz no seu coração: (...) o maior sonho de qualquer israelita piedoso - ser o pai do Messias - se está a tornar realidade para ele. (...) E perante Deus, que muda os planos e pede confiança, José responde sim. A coragem de José é heroica e realiza-se no silêncio (...).
Também nós temos os nossos sonhos, e talvez no Natal pensemos mais neles, (...) talvez lamentemos alguns sonhos quebrados. (...) E quando isto acontece, José mostra-nos o caminho: não devemos ceder a sentimentos negativos. (...) Mantendo a porta aberta a Deus, Ele pode intervir. Ele é um especialista em transformar crises em sonhos: sim, Deus abre as crises a novas perspectivas que não imaginávamos antes, talvez não como esperamos, mas como Ele sabe. (Angelus, 18 de dezembro de 2022)








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