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43ª Semana - 26 de Outubro de 2025 - 30° Domingo do Tempo Comum - Liturgia Diária
Na semana passada (29° Domingo), Jesus ensinou a importância de persistir na oração com a parábola da viúva e o juiz injusto.
No 30° Domingo, vemos a parábola do fariseu e do publicano: “quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

O que vamos aprender nessa semana?
No Evangelho, Jesus contrasta a oração arrogante de um fariseu com a súplica humilde de um publicano. A Primeira Leitura ressalta que o Senhor é um juiz justo, que escuta e a prece dos humildes.
Na Segunda Leitura, Paulo reflete sobre o final de sua vida, confiante de que receberá a “coroa da justiça” por sua dedicação e fé.
Neste domingo, somos convidados a orar com humildade, e a confiar que, no tempo certo, a justiça divina prevalecerá. Você reza com confiança nos próprios méritos, ou na graça de Deus?
Leituras
Primeira Leitura (Eclo 35,15b-17.20-22a) - Leitura do Livro do Eclesiástico
O Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. Ele não é parcial em prejuízo do pobre, mas escuta, sim, as súplicas dos oprimidos; jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas. Quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens. A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha, faça justiça aos justos e execute o julgamento.
Salmo Responsorial - Sl 33(34), 2-3.17-18.19.23 (R. 7a.23a) - Provai e Vede como é Bom o Senhor
O Salmo 33(34) expressa a confiança no Senhor que escuta e salva os justos em suas aflições, ressaltando a importância de clamar a Deus em humildade e fé.
Refrão (7a.23a): O pobre clama a Deus e ele escuta: o Senhor liberta a vida dos seus servos.
Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! R.
Mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. R.
Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera. R.
Segunda Leitura (2Tm 4,6-8.16-18) - Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo
Caríssimo: Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa. Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta. Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
Evangelho (Lc 18,9-14)
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: “Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.
Palavras do Papa
Ambos sobem ao Templo para rezar, mas só o publicano se eleva verdadeiramente a Deus, porque humildemente desce à verdade de si mesmo e se apresenta como é, sem máscaras, com a sua pobreza. Poderíamos então dizer que a parábola se situa entre: (...) subir e descer.
O primeiro movimento é subir. Na verdade, o texto começa dizendo: «Dois homens subiram ao Templo para rezar» (v. 10). Este aspecto recorda muitos episódios da Bíblia, nos quais para encontrar o Senhor se sobe à montanha da sua presença: Abraão sobe a montanha para oferecer o sacrifício; Moisés sobe ao Sinai para receber os mandamentos; Jesus sobe à montanha, onde é transfigurado. Portanto, subir exprime a necessidade (...) de se erguer das planícies do nosso ego para ascender até Deus. (...) Isto é “subir”, e quando rezamos, ascendemos.
Mas para vivermos o encontro com Ele (...) precisamos do segundo movimento: descer. Porquê? O que significa isto? Para ascender até Ele devemos descer dentro de nós: cultivar a sinceridade e a humildade de coração. (...) Com efeito, na humildade tornamo-nos capazes de levar a Deus, sem fingimento, o que realmente somos. (...) Quanto mais descermos com humildade, mais Deus nos elevará.
De fato, o publicano na parábola para humildemente, (...) pede perdão, e o Senhor eleva-o. Ao contrário, o fariseu exalta-se, seguro de si. (...) Porque a soberba espiritual faz isso. (...) Ela leva-nos a pensar que somos bons e a julgar os outros. (...) Olhemos para nós mesmos: verifiquemos se em nós, como no fariseu, existe «a íntima presunção de ser justo» que nos leva a desprezar os outros. (...) Onde há muito eu, há pouco Deus. (Angelus, 23 de outubro de 2022)
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publicado em
20 de outubro de 2025
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